Alo pessoal! Aqui vos escrevemos, depois daquele que foi o mais stressante jogo de futebol da história desta eurocopa 2008, para vos contar os nossos dias últimos.
Terça-feira, dia 17, despertámo-nos a horas normais de erasmus (por volta das 11.30h) e fomos para a faculdade para apresentar um trabalho de Didática da Língua, sobre a conversação em crianças de 2 anos e meio. É efectivamente um tema que nos interessa imenso e que nós adoramos (ou não!)... Depois de lá chegarmos à hora marcada na agenda da Ana e de não encontrarmos ninguém, dirigimo-nos ao gabinete da ilustríssima professora. Esta, ao ver-nos, diz com ar de espanto "O que é que vos aconteceu?!" ao que nós respondemos "nada, chegámos agora mas já não estava ninguém na sala, por isso viémos cá... A aula não começava às 13h??" professora: " não.. a aula começava às 9h e terminava às 13h..." nós (principalmente a Ana que já não estava com paciência para merdas) "Oh professora, nós na quinta feira passada tivémos cá consigo e perguntámos-lhe a que horas era a aula, ao que a professora nos respondeu "à hora normal...", que é que queria que pensássemos?? que era a hora a que é normalmente a aula, não?!" professora: "Mas vocês já deviam saber que as horas das aulas mudam neste mês.." nós: "professora como é que nós havíamos de saber isso se ninguém nos consegue informar de nada, porque somos erasmus e ninguém sabe omo funcionam as coisas para nós??" professora (cheia de razão, mas feita vaca!): " se viessem às aulas sabiam disso..." A isto nós tivémos vontade de responder com uma gargalhada monumental, mas achámos melhor baixar a cabeça dizer que sim, entregar o trabalho escrito e sair dali rapidamente. É claro que podíamos ter ido às aulas e saber das coisas, mas na última vez que tivémos com a mulher, perguntámos especificamente a que horas era, se era a hora normal, porque sabíamos que os horários mudavam um bocado neste mês, e confirmámos que eram estas as horas ao que ela respondeu que sim, vendo a Ana escrever as horas. Por isso a professora quis mesmo ser otária. Mas enfim, tá entregue o trabalho e o assunto já nos cansa... Depois do drama, dirigimo-nos a casa com planos de ir passear e tirar fotografias à cidade (a Ana) e de fazer o relatório para a Ese (o Fábio). Chegados a casa comemos, e enquanto o Fábio trabalhava, a Ana foi descarregar as fotos da máquina para o pc. O que é que aconteceu? Esta adormeceu, e quando se despertou umas horas depois, chovia... Ana saiu de casa, tirou umas quantas fotos a sant cugat, fez umas quantas compras, voltou a casa, comeu e saiu para o jogo de futebol de Itália-França. Enquanto isto, Fáio, Mariola e Vitor jogavam trivial, que tem sido o jogo mais apreciado cá em casa!
Depois de muita festa por Itália, e alguma pena por França, Ana voltou a casa e foi dormir.
Quarta-feira, dia 18, os nossos aventureiros levantaram-se cedo (realmente cedo!!!! às 9.30h estávamos a sair de casa...) e foram para a escola, para fazer um trabalho de grupo de inglês, que ia ser apresentado hoje! Temos que referir aqui que, tal como já tinhamos constatado antes, as nossas colegas da aula de inglês são mesmo burras! Nós nunca fomos muito adeptos de preparar as apresentações dos trabalhos à letra. Preferimos saber o tema e improvisar as palavras na altura. Pode não ser o melhor método, mas para nós funciona. Elas não. Como era em inglês, escreveram todas as palavras ao detalhe. Até as interjeições ficaram escritas, para que não se esquecessem de nada!! Isto é doentio... Enfim... Saímos do tal encontro para o trabalho e viémos para casa. Chegados, Ana e Victor saíram para verem alguns dos sítios mencionados no livro "A sombra do vento" de Carlos Ruiz Zafón (realmente bom o livro!) enquanto Fábio se manteve em casa, mudando o seu visual.
Ana e Victor fartaram-se de tirar fotografias à cidade e, embora tenham passado em poucos sítios mencionados no livro (já que as ruas existem mas as descrições dos sítios partem da imaginação do autor), passearam por ruas nunca antes vistas. Victor aproveitou para ver a sua cidade do ponto de vista de um turista, e é isso que Ana vai fazer quando chegar a Portugal. Ver a sua cidade e conhecê-la, como um verdadeiro turista. É uma tristeza viver numa cidade 19 anos e conhecê-la tão pouco...
Depois de um cansativo dia a andar, Ana e Victor dirigiram-se a casa e passaram o resto da tarde, juntamente com Mariola, na piscina a fazer parvoíces. Por volta das 19h, Ana foi tomar banho, comer qualquer coisa e saiu para o jogo de Espanha, na companhia do seu esposo. Os dois, felizes e contentes, reviveram os primeiros tempos de erasmus, em que tudo era feito a dois e as conversas não acabavam. Gostámos!
Chegados ao smoking dog, onde íamos ver o jogo, encontrámo-nos com Lisa, Claudia e Laura e, uns minutos depois, Fran. Viram (ou não...) o jogo todos juntos, falando muito e planeando uma festa para amanhã cá em casa. Depois do jogo terminar, fomos comer uns kebabs (que têm sido a refeição a que mais temos recorrido nestes meses) e arrancámos para o cyrano (a 5 minutos de caminho). Como é apanágio do Cyrano, bebemos muito e por muito pouco, falámos muito, rimos muito, tirámos muitas fotos e gozámos muito. Como aqui também há quefrôs, o Fábio teve o gesto amoroso de comprar uma rosa à Ana. Tão querido, a Ana gostou! Pouco tempo depois, os dois aperceberam-se que a rosa foi vendida já partida, com o caule colado com fita cola e um palito no meio, para fixar melhor. É claro que a parte das pétalas estava sempre a cair, pelo que a Ana teve de guardar a rosa na mala quando entraram para o Mojito. Esta foi uma discoteca descoberta por Jordi, a 20 metros do cyrano. Entrámos todos gratuitamente e aí bombámos, morrendo de calor, até por volta das 5h, hora a que fechou a discoteca. Fora da discoteca, discutimos o caminho que tinhamos de seguir para chegar à Plaza Catalunya e, depois de alguns minutos a andar, o Victor, o Fábio, a Ana, o Max e o Fran, chegaram à tão esperada praça. Ana discutia com Fran as horas a que passava o último nitbus, insistindo ela que passava um às 5h e um às 5.30h, enquanto ele dizia que o último nitbus era às 4.30h. Insistindo no seu ponto, e apoiada por Fábio e Victor, Ana dirigiu-se com os dois rapazes para a paragem do nitbus, enquanto os outros dois (Max e Fran) desciam a rambla em busca de algo para comer.
Quando os três Sant cugateneses chegaram à paragem, depararam-se com o facto de que, efectivamente, o Fran tinha razão e o último nitbus saía às 4.30h, pelo que lhe telefonaram, dizendo que haviam perdido o autocarro e por isso iam ter com eles!!! Comendo umas sandes um bocado nojentas e umas batatas, Fran e Max vieram ao nosso encontro a meio caminho das ramblas, e ficámos na conversa os cinco mais uns minutos. Entretanto lembrámo-nos que o ferrocarril abria às 5.30h e que por isso já podíamos ir para casa há uma boa meia hora. Entrámos os 5 no metro (porque já não tinhamos forças para subir a rambla andando) e Victor, Fábio, Fran e Ana, saíram na praça da catalunha, enquanto Max continuou no metro até à sagrada família.
Chegados à estação, Fran foi a correr apanhar o renfe, que sai a horas certas, e nós os três fomos, andando, até à estação de ferrocarril para apanharmos o comboio até casa. Chegados à estação, vimos que o comboio estava a ponto de sair, pelo que começámos a correr, o que fez com que a rosa da Ana se separasse de vez, rolando a parte das pétalas para baixo do comboio! Ana ficou realmente triste... Ao menos podia ter sido a parte do caule a cair, mas não... Quando entrámos no comboio Victor pediu-nos "eu vou dormir agora porque não tenho tempo de dormir em casa (tinha de acordar às 8h), por isso acordem-me quando chegarmos, ok?" Fábio e Ana, rindo, disseram "bazamos sem lhe dizer nada! ahah". Isto Victor ainda ouviu, pelo que nos lançou um olhar de "tentem, a ver o que vos acontece!" e adormeceu. Nós os dois, que somos crueis até dizer chega, lembrámo-nos de nos dirigirmos à porta do comboio em Valldoreix (a paragem antes de sant cugat), abrirmos a porta e gritarmos "Victor é aqui sant cugat". Assim o fizémos. Em Valldoreix, levantámo-nos e quando o comboio parou, abrimos a porta, olhámos para o Victor e dissémos "Victor vamos!". Os 10 minutos seguintes foram passados com o comboio todo a rir, o Fábio e a Ana a morrerem de dores de barriga de tanto rir, e o Victor a acalmar o coração que entretanto quase lhe tinha saído pela boca. O ar do Victor a acordar e a orientar-se para sair rápido sem deixar nada para trás, foi algo que devia ter ficado gravado em vídeo!! É nestes momentos que não temos a câmera...
Bom, chegando a casa, os nossos aventureiros dirigiram-se às suas camas e programaram os despertadores para duas horas depois (Victor não dormiu, pelo que não pôs despertador). Às 10.30h, Fábio e Ana saíam de casa, morrendo de sono, para apresentarem um trabalho de inglês sobre o conto do Peter Rabbit, de Beatrix Potter. A apresentação passou-se bem, embora nós os dois tenhamos feito um esforço imenso para não nos rirmos com o inglês que era falado ali! Ana relembrou-se da sua infância quando um dos grupos utilizou um projector azul com uma lâmpada pequenina e uma manivela laranja, com umas cassetes com vídeos do pateta, rato Mickey e pato Donald, igual à que ela tinha quando era criança. Saudades...
Saído da faculdade, o casal encaminhou-se para casa, comeu umas tostas mistas e Ana saiu para a praia com os seus meninos, enquanto Fábio se mantinha fiel ao seu relatório e se manteve a trabalhar.
Com Max, Fran, Mauro, Dorian, Matteo e Claudia (por duas horas), Ana passou uma óptima tarde na praia, à qual se seguiu uma sessão de choro no bar 12+1, quando Portugal foi eliminado da Eurocopa. Ana, que não liga nenhuma a futebol, chorou pela primeira vez quando a Alemanha marcou o segundo golo! Os estrangeiros olharam-na como se fosse um et, e ela própria não se reconheceu quando as lágrimas assomaram aos seus olhos...
Já a tarde de Fábio, foi passada com Mariola e Victor os três dormindo regaladamente nos seus sofás, aproveitando o solinho que entrava pela sala dentro, ao que se seguiram uns momentos no bar da senhora portuguesa (aquela que segundo a Mariola "Está louca!")...
Chegada a casa, Ana partilhou com Fábio a sua tarde, Fábio fez o mesmo, e depois foram dormir.
Amanhã, sexta feira dia 20, temos festa cá em casa, pelo que Ana irá aspirar a casa, e não vai fazer jantar, já que Mauro se ofereceu para cozinhar um prato típico italiano. Ainda assim, tentaremos fazer algo tipicamente português, para lhes deixar água na boca.
Planeamos, para o resto do dia, trabalhar nos nossos relatórios, já que o prazo começa a apertar, e o fim destes também já está perto (felizmente!).
Entraremos em pormenores da festa amanhã ou depois.
a todos, um beijinho e um abraço
Terça-feira, dia 17, despertámo-nos a horas normais de erasmus (por volta das 11.30h) e fomos para a faculdade para apresentar um trabalho de Didática da Língua, sobre a conversação em crianças de 2 anos e meio. É efectivamente um tema que nos interessa imenso e que nós adoramos (ou não!)... Depois de lá chegarmos à hora marcada na agenda da Ana e de não encontrarmos ninguém, dirigimo-nos ao gabinete da ilustríssima professora. Esta, ao ver-nos, diz com ar de espanto "O que é que vos aconteceu?!" ao que nós respondemos "nada, chegámos agora mas já não estava ninguém na sala, por isso viémos cá... A aula não começava às 13h??" professora: " não.. a aula começava às 9h e terminava às 13h..." nós (principalmente a Ana que já não estava com paciência para merdas) "Oh professora, nós na quinta feira passada tivémos cá consigo e perguntámos-lhe a que horas era a aula, ao que a professora nos respondeu "à hora normal...", que é que queria que pensássemos?? que era a hora a que é normalmente a aula, não?!" professora: "Mas vocês já deviam saber que as horas das aulas mudam neste mês.." nós: "professora como é que nós havíamos de saber isso se ninguém nos consegue informar de nada, porque somos erasmus e ninguém sabe omo funcionam as coisas para nós??" professora (cheia de razão, mas feita vaca!): " se viessem às aulas sabiam disso..." A isto nós tivémos vontade de responder com uma gargalhada monumental, mas achámos melhor baixar a cabeça dizer que sim, entregar o trabalho escrito e sair dali rapidamente. É claro que podíamos ter ido às aulas e saber das coisas, mas na última vez que tivémos com a mulher, perguntámos especificamente a que horas era, se era a hora normal, porque sabíamos que os horários mudavam um bocado neste mês, e confirmámos que eram estas as horas ao que ela respondeu que sim, vendo a Ana escrever as horas. Por isso a professora quis mesmo ser otária. Mas enfim, tá entregue o trabalho e o assunto já nos cansa... Depois do drama, dirigimo-nos a casa com planos de ir passear e tirar fotografias à cidade (a Ana) e de fazer o relatório para a Ese (o Fábio). Chegados a casa comemos, e enquanto o Fábio trabalhava, a Ana foi descarregar as fotos da máquina para o pc. O que é que aconteceu? Esta adormeceu, e quando se despertou umas horas depois, chovia... Ana saiu de casa, tirou umas quantas fotos a sant cugat, fez umas quantas compras, voltou a casa, comeu e saiu para o jogo de futebol de Itália-França. Enquanto isto, Fáio, Mariola e Vitor jogavam trivial, que tem sido o jogo mais apreciado cá em casa!
Depois de muita festa por Itália, e alguma pena por França, Ana voltou a casa e foi dormir.
Quarta-feira, dia 18, os nossos aventureiros levantaram-se cedo (realmente cedo!!!! às 9.30h estávamos a sair de casa...) e foram para a escola, para fazer um trabalho de grupo de inglês, que ia ser apresentado hoje! Temos que referir aqui que, tal como já tinhamos constatado antes, as nossas colegas da aula de inglês são mesmo burras! Nós nunca fomos muito adeptos de preparar as apresentações dos trabalhos à letra. Preferimos saber o tema e improvisar as palavras na altura. Pode não ser o melhor método, mas para nós funciona. Elas não. Como era em inglês, escreveram todas as palavras ao detalhe. Até as interjeições ficaram escritas, para que não se esquecessem de nada!! Isto é doentio... Enfim... Saímos do tal encontro para o trabalho e viémos para casa. Chegados, Ana e Victor saíram para verem alguns dos sítios mencionados no livro "A sombra do vento" de Carlos Ruiz Zafón (realmente bom o livro!) enquanto Fábio se manteve em casa, mudando o seu visual.
Ana e Victor fartaram-se de tirar fotografias à cidade e, embora tenham passado em poucos sítios mencionados no livro (já que as ruas existem mas as descrições dos sítios partem da imaginação do autor), passearam por ruas nunca antes vistas. Victor aproveitou para ver a sua cidade do ponto de vista de um turista, e é isso que Ana vai fazer quando chegar a Portugal. Ver a sua cidade e conhecê-la, como um verdadeiro turista. É uma tristeza viver numa cidade 19 anos e conhecê-la tão pouco...
Depois de um cansativo dia a andar, Ana e Victor dirigiram-se a casa e passaram o resto da tarde, juntamente com Mariola, na piscina a fazer parvoíces. Por volta das 19h, Ana foi tomar banho, comer qualquer coisa e saiu para o jogo de Espanha, na companhia do seu esposo. Os dois, felizes e contentes, reviveram os primeiros tempos de erasmus, em que tudo era feito a dois e as conversas não acabavam. Gostámos!
Chegados ao smoking dog, onde íamos ver o jogo, encontrámo-nos com Lisa, Claudia e Laura e, uns minutos depois, Fran. Viram (ou não...) o jogo todos juntos, falando muito e planeando uma festa para amanhã cá em casa. Depois do jogo terminar, fomos comer uns kebabs (que têm sido a refeição a que mais temos recorrido nestes meses) e arrancámos para o cyrano (a 5 minutos de caminho). Como é apanágio do Cyrano, bebemos muito e por muito pouco, falámos muito, rimos muito, tirámos muitas fotos e gozámos muito. Como aqui também há quefrôs, o Fábio teve o gesto amoroso de comprar uma rosa à Ana. Tão querido, a Ana gostou! Pouco tempo depois, os dois aperceberam-se que a rosa foi vendida já partida, com o caule colado com fita cola e um palito no meio, para fixar melhor. É claro que a parte das pétalas estava sempre a cair, pelo que a Ana teve de guardar a rosa na mala quando entraram para o Mojito. Esta foi uma discoteca descoberta por Jordi, a 20 metros do cyrano. Entrámos todos gratuitamente e aí bombámos, morrendo de calor, até por volta das 5h, hora a que fechou a discoteca. Fora da discoteca, discutimos o caminho que tinhamos de seguir para chegar à Plaza Catalunya e, depois de alguns minutos a andar, o Victor, o Fábio, a Ana, o Max e o Fran, chegaram à tão esperada praça. Ana discutia com Fran as horas a que passava o último nitbus, insistindo ela que passava um às 5h e um às 5.30h, enquanto ele dizia que o último nitbus era às 4.30h. Insistindo no seu ponto, e apoiada por Fábio e Victor, Ana dirigiu-se com os dois rapazes para a paragem do nitbus, enquanto os outros dois (Max e Fran) desciam a rambla em busca de algo para comer.
Quando os três Sant cugateneses chegaram à paragem, depararam-se com o facto de que, efectivamente, o Fran tinha razão e o último nitbus saía às 4.30h, pelo que lhe telefonaram, dizendo que haviam perdido o autocarro e por isso iam ter com eles!!! Comendo umas sandes um bocado nojentas e umas batatas, Fran e Max vieram ao nosso encontro a meio caminho das ramblas, e ficámos na conversa os cinco mais uns minutos. Entretanto lembrámo-nos que o ferrocarril abria às 5.30h e que por isso já podíamos ir para casa há uma boa meia hora. Entrámos os 5 no metro (porque já não tinhamos forças para subir a rambla andando) e Victor, Fábio, Fran e Ana, saíram na praça da catalunha, enquanto Max continuou no metro até à sagrada família.
Chegados à estação, Fran foi a correr apanhar o renfe, que sai a horas certas, e nós os três fomos, andando, até à estação de ferrocarril para apanharmos o comboio até casa. Chegados à estação, vimos que o comboio estava a ponto de sair, pelo que começámos a correr, o que fez com que a rosa da Ana se separasse de vez, rolando a parte das pétalas para baixo do comboio! Ana ficou realmente triste... Ao menos podia ter sido a parte do caule a cair, mas não... Quando entrámos no comboio Victor pediu-nos "eu vou dormir agora porque não tenho tempo de dormir em casa (tinha de acordar às 8h), por isso acordem-me quando chegarmos, ok?" Fábio e Ana, rindo, disseram "bazamos sem lhe dizer nada! ahah". Isto Victor ainda ouviu, pelo que nos lançou um olhar de "tentem, a ver o que vos acontece!" e adormeceu. Nós os dois, que somos crueis até dizer chega, lembrámo-nos de nos dirigirmos à porta do comboio em Valldoreix (a paragem antes de sant cugat), abrirmos a porta e gritarmos "Victor é aqui sant cugat". Assim o fizémos. Em Valldoreix, levantámo-nos e quando o comboio parou, abrimos a porta, olhámos para o Victor e dissémos "Victor vamos!". Os 10 minutos seguintes foram passados com o comboio todo a rir, o Fábio e a Ana a morrerem de dores de barriga de tanto rir, e o Victor a acalmar o coração que entretanto quase lhe tinha saído pela boca. O ar do Victor a acordar e a orientar-se para sair rápido sem deixar nada para trás, foi algo que devia ter ficado gravado em vídeo!! É nestes momentos que não temos a câmera...
Bom, chegando a casa, os nossos aventureiros dirigiram-se às suas camas e programaram os despertadores para duas horas depois (Victor não dormiu, pelo que não pôs despertador). Às 10.30h, Fábio e Ana saíam de casa, morrendo de sono, para apresentarem um trabalho de inglês sobre o conto do Peter Rabbit, de Beatrix Potter. A apresentação passou-se bem, embora nós os dois tenhamos feito um esforço imenso para não nos rirmos com o inglês que era falado ali! Ana relembrou-se da sua infância quando um dos grupos utilizou um projector azul com uma lâmpada pequenina e uma manivela laranja, com umas cassetes com vídeos do pateta, rato Mickey e pato Donald, igual à que ela tinha quando era criança. Saudades...
Saído da faculdade, o casal encaminhou-se para casa, comeu umas tostas mistas e Ana saiu para a praia com os seus meninos, enquanto Fábio se mantinha fiel ao seu relatório e se manteve a trabalhar.
Com Max, Fran, Mauro, Dorian, Matteo e Claudia (por duas horas), Ana passou uma óptima tarde na praia, à qual se seguiu uma sessão de choro no bar 12+1, quando Portugal foi eliminado da Eurocopa. Ana, que não liga nenhuma a futebol, chorou pela primeira vez quando a Alemanha marcou o segundo golo! Os estrangeiros olharam-na como se fosse um et, e ela própria não se reconheceu quando as lágrimas assomaram aos seus olhos...
Já a tarde de Fábio, foi passada com Mariola e Victor os três dormindo regaladamente nos seus sofás, aproveitando o solinho que entrava pela sala dentro, ao que se seguiram uns momentos no bar da senhora portuguesa (aquela que segundo a Mariola "Está louca!")...
Chegada a casa, Ana partilhou com Fábio a sua tarde, Fábio fez o mesmo, e depois foram dormir.
Amanhã, sexta feira dia 20, temos festa cá em casa, pelo que Ana irá aspirar a casa, e não vai fazer jantar, já que Mauro se ofereceu para cozinhar um prato típico italiano. Ainda assim, tentaremos fazer algo tipicamente português, para lhes deixar água na boca.
Planeamos, para o resto do dia, trabalhar nos nossos relatórios, já que o prazo começa a apertar, e o fim destes também já está perto (felizmente!).
Entraremos em pormenores da festa amanhã ou depois.
a todos, um beijinho e um abraço
1 comentário:
o que é q tem "conversação em crianças de 2,5 anos" ãh?? beem... deixem la os meus bebes em paz, sim?! A D.Ana é q quase manda a mulher à merda e os miudos é q pagam!
LOOOOL
ai filhos... aproveitem bem!! e Ana, faxavor de conheceres bem Barcelona pa depois eu ir contigo!! =)
E aproveitem as festas todas q teem ag ate ao fim... e falem mt espanhol, deem mtos bejinhos e abracinhos aos vossos novos amigos, que dia 5 é a mim! =) ahah
e FAÇAM TUDO aí o que não faria se tivessem em portugal, por favor!! =)
milhoes de buzakis**
e obrigada minha erasmica-semelhante-por-todo-o-
apoio-incondicional-e-por-me-pores-
a-chorar-e-logo-depois-a-rir!!
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