Hechos curiosos

Ora boas noites caros espectadores assíduos destas que se revelam ser as nossas vidas.

O conteúdo deste post de hoje será um pouco diferente dos do costume. Não que não vos vamos descrever o nosso dia, que iremos, mas será menos exaustivo e pormenorizado, e iremos focar a nossa atenção mais em alguns factos curiosos de que nos temos vindo a apercerber.

Primeiro o nosso dia (depois a parte interessante):

Ana acorda, Fábio não. Ana volta para o quarto para se vestir, olha para o relógio e percebe que acordou uma hora antes do que era suposto. Volta-se a deitar. À hora certa, Ana acorda, Fábio não, Ana veste-se, Fábio não, Ana come, Fábio acorda, Ana vai arrumar as coisas, Fábio come enquanto se veste, Fábio está pronto, Ana ainda está a calçar-se. Saem.

Caminho até à faculdade em silêncio absoluto. Os comboios encontram-se frente a frente na mesma linha. Esperamos. Esperamos mais um bocado. Voltamos a esperar e lá arrancamos. Sempre em silêncio.

Chegámos à faculdade com 10 minutos de antecedência pelo que nos deslocámos ao estabelecimento que vende a zurrapa a que eles, simpaticamente, chamam café, e fomos (o Fábio) beber um "café".

Fomos para a aula de inglês com a previsão de discutir com a professora a hipótese de assistir a apenas uma aula de inglês por semana, pois já é suficientemente mau que nos obriguem àquilo uma vez por semana quanto mais duas! Não que a aula seja má, que não é. Mas para quem já sabe conjugar o verbo to be em quase todos os tempos, torna-se um pouco monótona. E sendo a primeira aula da manhã, dão jeito as horas de sono.

Depois, aula de introdução à didática, nada a apontar.

Aula de sociologia, duas horas mais tarde (duas horas essas, passadas a fazer um trabalhinho para a ESE...) fomos para a nova aula de sociologia. Como a antiga já era má, decidimos trocar, e ainda fizémos pior. A professora é simpatiquíssima, não nos levem a mal, mas começou a desbobinar matéria a uma velocidade que nós só conseguimos entreolhar-nos com ar de pânico e desatar a rir! Lá começámos a fazer um (grande) esforço e lá entendemos a maior parte das coisas. As mais importantes pelo menos.

Depois disso, viemos para casa, fizémos o almoço e passámos o resto da tarde de volta do mesmo trabalho para a ESE. Tarde animadíssima!

Mais tarde, a Ana foi às compras, enquanto o Fábio terminava, de vez, o dito trabalho. Embora a Ana tenha gostado de fazer as coisas sozinha, teve um pequeno vislumbre do que seria erasmus sem o Fábio e não achou tanta graça. Particularmente, porque teria de carregar muito mais peso sozinha.

Quanto aos factos interessantes:

1- Os pés do Fábio, como referido anteriormente, ganham (mau) cheiro muito rapidamente

2- A Ana tem a mania de acender incenso na casa de banho de cada vez que lá vai

3- O Fábio não sabe a diferença entre um guisado e um cozido

4- A coordenação motora da Ana é surpreendentemente baixa, e tem vindo a piorar ao longo dos dias (não há um dia em que ela não entorne alguma coisa)

5- A gótica de branco tem voz e até consegue sorrir

6- Os artigos electrónicos que circundam a Ana fizeram um complot para se avariarem todos ao mesmo tempo - o mp3, ainda que carregado de músicas, não as reconhece; um dos cd's com fotos queimou-se e a Ana perdeu as fotos todas; a net raramente funciona a não ser que esteja enfiada no quarto, bem à anti-social

7- O Fábio tem a sensação de que a Ana vai começar a insuflar tipo balão, a julgar pela forma como come

8- Segundo o Fábio, os interruptores cá de casa não são compatíveis com a aura da Ana, poque ela nunca desliga as luzes - é mentira.

9- O gosto dos espanhóis, e principalmente das espanholas, no que toca a moda e/ou estilo não tem descrição possível de tão mau que é

10- Os cozinhados da Ana e as sobremesas do Fábio deverão ser suficientes para fazer concorrência ao Luís XV (que, para quem não sabe, é um dos restaurantes mais chiques do mundo, situado no Mónaco)

Santo do dia: St. Baldomer

Por hoje é tudo caros amigos, divirtam-se muito, em terras lusitanas, por nós.

Beijinhos abraços, ósculos e amplexos