Os Aventureiros

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Discursos

Mais uma vez, é fantástico ver como este menino me conhece e se antecipa a fazer coisas que (parece que) adivinha que lhe vou pedir... É verdade meu amor, ia-te pedir que me desses uma cópia do teu discurso e ia-te dar uma cópia do meu...
Antes de transcerver o meu discurso, queria fazer (já que não o fiz no jantar) um parêntesis para homenagear publicamente a pessoa que mais me tem surpreendido, apoiado, confortado e tantas outras coisas. Tu, esposo, que mostras a cada dia conhecer-me como poucos; tu que adivinhas aquilo que penso e te antecipas para me surpreender; tu que captas pormenores meus que mais ninguém repara, ou mostra reparar; tu que me tens arrebatado aos bocadinhos nestes últimos dias. Mais uma vez te repito, que sem ti não seria o mesmo, não teria metade da graça... Não sei bem como explicar e pôr por escrito o quanto te adoro e te estou grata por estares comigo! Quero muito, quero mesmo, quero sempre...

Depois do pequeno à parte, passo ao discurso que, na minha opinião poderia estar muito melhor, porque as palavras que encontrei não conseguem descrever nem um milésimo daquilo que todos vocês são para mim. Não há palavras para descrever o quanto gosto de vocês e, agora que passou o jantar, o quanto gostei de vos ver lá! Mas desse trataremos mais tarde os dois...
Aqui vai então...

"Nos dias que se aproximavam deste jantar, andei confusa. Quero ir? Não quero? Sei que estou a fazer a coisa certa. Estarei mesmo?
Escrevi tudo isto antes de vos ver a todos hoje, aqui juntos, mas antevi a mesma alegria, a mesma amizade, o mesmo amor e a mesma união que aqui vejo hoje.
Sei que repito isto um milhão de vezes e, se calhar, já não ligam, mas peço-vos que acreditem que são todos essenciais; fazem-me bem, fazem-me se quem sou (uns há mais tempo que outros) e fazem-me sobreviver às batalhas diárias.
Desde o grão vasco, passando pela EB, pela secundária, pelo cruseiro, por outros verões, pelo teatro, pela ESE e pela tuna, estão cá todos os representantes dos momentos que mais me marcaram e me moldaram para ser assim.
É claro que não seria nem metade do que sou, se não fossem as três pessoas mais importantes da minha vida, que se juntam hoje a vocês para me dizerem "Boa sorte", "Aproveita" e "Tem juízo". A vocês três devo tudo e por tudo o que me dão vos agradeço. (Que toda a gente tivesse uma família assim, a ver se não acabavam as guerras e se não era tudo muito mais feliz...!)
Antes de atingir as lágrimas, queria só dizer-vos que anseio inimaginavelmente o que vou viver e descobrir em mim, mas que vou sentir muito a vossa falta, do vosso cheiro, do vosso sorriso, das vossas vozes, das vossas brincadeiras...
Se aqui estão é porque são importantes e, por isso, não quis deixar passar a oportunidade de vos dizer o quanto gosto de vocês.
Muito obrigado por tudo. Pela paciência, pelas críticas, pelos elogios, pelos abraços, pelas conversas, pelos olhares, pelas "palavras silenciosas", pela compreensão, pela amizade...
Adoro-vos"

2 comentários:

teresa disse...

:) *

Anónimo disse...

façam favor de escreverem aqui se chegaram bem, porque isto de viajar nuam companhia chamada comdor, não é lá muito satisfatório.